Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Questionamento judicial de pesquisas eleitorais cresce mais de 580% neste ano, por Isabella Alonso Panho, Marcelo Godoy e Pedro Ramos/O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Progressistas, PSDB, União Brasil e PT foram os partidos que mais ajuizaram ações; associação das empresas diz que 37% dos levantamentos em 2022 foram autofinanciados. Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo; o levantamento do 'Estadão' foi feito em TREs e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Divulgação

 

 

Em um pleito marcado pelo acirramento político, o número de pesquisas eleitorais aumentou significativamente neste ano. Ao mesmo tempo, as sondagens viraram alvo de crescentes questionamentos judiciais. De 1.º de janeiro a 30 de agosto de 2022, o volume de processos em todo o País saltou 582% na comparação com o mesmo período de 2018, mostra levantamento feito pelo Estadão em Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Focos de reiterados ataques para desacreditar resultados, os instrumentos criados para oferecer esclarecimentos aos eleitores em disputas locais e nacional entraram na mira de partidos políticos. Há quatro anos, eram 73 ações relacionadas a pesquisas eleitorais, ante ao menos 498 já ajuizadas em 2022 – um volume quase sete vezes maior.

Na Justiça Eleitoral, o número de processos cresceu em um ritmo muito mais acelerado do que a quantidade de levantamentos realizados. Enquanto no mesmo período de 2018 foram feitas 697 pesquisas, neste ano a marca já ultrapassou as 1.300 sondagens eleitorais aplicadas em todo o País, quase o dobro.

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