Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Interesse em produtos de segunda mão cresce em 2022, por Mariana Guazzelli Costa/Jornal do Comércio

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Economia e sustentabilidade fazem com que brechós e outros varejos de produtos usados ganhem espaço ISABELLE RIEGER/JC

 

 

O mercado de produtos de segunda mão tem se mantido em alta no ano de 2022. Segundo levantamento realizado pelo Sebrae, foram abertos no Brasil 2.308 pequenos negócios de artigos usados no primeiro semestre deste ano, 74 a mais do que o mesmo período em 2021. Em uma tendência que cresceu com a chegada da pandemia da Covid-19, tanto a procura por esses produtos, quanto a criação de empreendimentos específicos desse nicho passaram a ser vistas como soluções alternativas, seja pela questão financeira ou para o consumo consciente.

O balanço feito pela entidade também aponta que pouco mais de 2.050 microempreendedores individuais (MEI) começaram a trabalhar com o comércio varejista de usados nos seis primeiros meses de 2022.

Em um cenário de pós-pandemia, essa tendência pode ser vista como um reflexo do impacto gerado na economia nestes últimos anos, onde muitos produtos sofreram aumento de preços, como explica a professora do curso de Moda da Universidade Feevale, Renata Fratton Noronha. “Dentro da indústria têxtil, por exemplo, percebe-se que o valor das roupas subiu muito, principalmente por conta da matéria prima importada e da dificuldade de acesso a ela. Então, percebe-se que houve uma questão de valor e, com isso, veio essa necessidade de trocar, de consertar e de consumir produtos de segunda mão, como uma conduta mais econômica”.

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