Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Tributação de combustíveis anima mercado, mas pode impactar bolso do consumidor, por Glauce Cavalcanti e Letycia Cardoso/O Globo

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Fim da desoneração sinalizada por Haddad traz alívio ao cenário fiscal, mas é vista com preocupação ppor entidades do setor. No bolso: CBIE calcula que volta de tributos vai elevar o litro da gasolina em R$ 0,69. Foto: Lucas Tavares/O GLOBO

 

 

A sinalização do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que a desoneração de impostos federais sobre combustíveis não será prorrogada foi bem vista pelo mercado, pois permitirá aumento da arrecadação pelo governo federal em um cenário de aperto fiscal. O Ibovespa, o principal índice da B3, encerrou ontem em alta de 1,53%, aos 110.236 pontos, enquanto o dólar recuou 0,61%, a R$ 5,2533.

Por outro lado, a medida vai impactar o bolso do consumidor. O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) calcula que a retomada da cobrança de PIS/Pasep e Cofins a partir de janeiro vai elevar o preço da gasolina em R$ 0,69 por litro; o do etanol, em R$ 0,26; e o do diesel, em R$ 0,33.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) afirma ser contrária à volta da cobrança em janeiro, posição compartilhada pelos 34 sindicatos filiados do setor.

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