Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Nível do Guaíba preocupa Estado, mas Dmae descarta racionamento, por Maria Amélia Vargas/Jornal do Comércio

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No verão, o nível do Guaíba costuma ficar abaixo da média do resto do ano LUIZA PRADO/JC

 

 

Com água na altura dos 71 centímetros acima do nível do mar, a régua do Guaíba na manhã desta quarta-feira (4) marcava a média típica para o Verão gaúcho. No entanto, a Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) alerta para a possibilidade de um declínio ao longo dos próximos meses devido à falta de previsão de chuvas para a região.

Ciente deste quadro, o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Alexandre Garcia, garante que ainda não há problemas de abastecimento e nem necessidade de racionamento em Porto Alegre. O que pode ocorrer, na avaliação do dirigente, é a redução na vazão da água, gerando uma lentidão no processo de tratamento (ajustado de acordo com a qualidade do manancial). “Os muitos dias seguidos de seca e de calor intenso mudam a qualidade da água bruta em relação aos momentos em que o seu nível está normal, com 1,2 metros” explica Garcia.

Nesses casos, a estiagem também intensifica floração de algas, cuja maior incidência de insolação favorece a fotossíntese. São elas as responsáveis pelo gosto e o odor percebidos na água que sai nas torneiras das casas e estabelecimentos comerciais da Capital. “Para isso, a gente faz várias adaptações de tratamento, como coagulantes, dosagem de dióxido de cloro no início da captação, polímeros coadjuvantes. Mas estas situações podem ocorrer de uma hora para outra”, explica o diretor.

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