Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Marcos do Val recua sobre renúncia: ‘foi um desabafo nas redes sociais’, por Ramiro Brites, Lucas Vettorazzo/Veja

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Senador disse que fez a postagem em um ‘momento de muita raiva’ por ter sido injustamente acusado de traidor na eleição a Presidência do Senado. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) - Waldemir Barreto/Ag. Senado

 

 

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) voltou atrás sobre deixar o seu mandato no Senado e sair “definitivamente da política”. Nesta quinta, ele disse que o anúncio que transmitiu ao vivo em suas redes sociais durante a madrugada ocorreu em “momento de muita raiva”, depois de ter trabalhado para a candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) à Presidência do Senado e ser chamado de traidor pelo MBL.

Na mesma live, Do Val antecipou informações de uma reportagem de Veja que seria publicada nesta sexta-feira dando conta de um plano de golpe envolvendo Jair Bolsonaro e o agora ex-deputado Daniel Silveira. “Naquela hora que eu postei, se fosse no horário comercial, eu tinha saído [da política]”, disse, em entrevista nesta quinta
em seu gabinete no Senado.

Do Val, que ainda tem quatro anos de mandato, afirmou que desistiu da ideia também pelo apelo de seus colegas de Parlamento. Ele disse ter recebido ligações de Flávio e Eduardo Bolsonaro, de Davi Alcolumbre, de Rodrigo Pacheco, de Weverton Rocha, de Sergio Moro e de Eliziane Gama. Entre as outras justificativas para não deixar o mandato, estão o seu desejo de participar de uma CPI para investigar servidores que teriam prevaricado nos ataques do dia 8 de janeiro em Brasília, a sua desconfiança com a sua suplente no Senado e o apelo de sua família.

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