Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Marinha afunda porta-aviões com substâncias tóxicas após 6 meses de indefinição, por Cézar Feitoza e Lucas Lacerda/Folha de São Paulo

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Marinha afunda porta-aviões com substâncias tóxicas após 6 meses de indefinição, por Cézar Feitoza e Lucas Lacerda/Folha de São Paulo

 

 

Sob críticas de ambientalistas, o porta-aviões São Paulo foi afundado pela Marinha no fim da tarde sexta (3) mesmo com uma oferta de R$ 30 milhões de um grupo saudita pela embarcação e após aval da Justiça.

O naufrágio ocorreu a 350 quilômetros da costa brasileira, em área com profundidade de 5.000 metros. Imagem capturada por satélites e divulgada pela ONG Greenpeace nesta sexta mostrava a embarcação a essa mesma distância da costa de Pernambuco, quase numa linha reta a partir de Recife.

A embarcação possui quase dez toneladas de amianto, e seu afundamento foi alvo de discussões entre os ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Marina Silva (Meio Ambiente), que acabou derrotada.

“O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro”, disse a Marinha, em nota.

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