Alvo de impasse entre as áreas ambiental e energética do governo, a bacia da foz do Amazonas é considerada pelo setor de petróleo parte da solução para renovar as reservas brasileiras com o início do declínio da produção do pré-sal na próxima década.
A nova fronteira almejada pela indústria do petróleo desperta, no entanto, preocupação no Ministério do Meio Ambiente, que defende uma avaliação mais completa dos impactos dessa atividade em um local biodiverso e vulnerável.
A região já teve 95 poços petrolíferos perfurados, com apenas uma descoberta comercial de gás natural e alto índice de abandono por dificuldades operacionais, que o setor diz serem reflexos da tecnologia ultrapassada quando a região teve seu pico de exploração, nos anos 1970.
Ocupando uma área de cerca de 350 mil km2, equivalente ao estado de Goiás, a bacia se estende entre a baía de Marajó, no Pará, e a fronteira com a Guiana Francesa. Teve seu primeiro poço petrolífero perfurado em 1970, sem a descoberta de petróleo.
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