Porto Alegre, quinta, 21 de novembro de 2024
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Sucessor de Bolsonaro depende mais de Lula do que da direita, avalia cientista político, por Raquel Miura/RFI

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Analistas ouvidos pela RFI afirmam que é cedo apontar quem irá herdar o espólio eleitoral de Jair Bolsonaro. Desempenho da gestão petista é peça-chave nessa corrida da direita, que pode se fragmentar após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ex-presidente Jair Bolsonaro foi fotografado em um restaurante de Belo Horizonte horas antes de o TSE decidir sobre o seu futuro político. (30/06/2023) © Washington Alves / Reuters

 

 

A decisão do TSE que tornou o ex-presidente inelegível pelas próximas três eleições atiçou o cenário de apostas e conjecturas acerca das forças políticas que estarão vivas em 2026. O ex-presidente poderá votar, já que não teve os direitos políticos cassados, mas está impedido de ter seu nome inscrito como candidato antes de 2030.

Nos corredores de Brasília já era aguardado que ele seria punido pelo repertório golpista que permeou seu mandato. De certa forma era esperado também certo vácuo na direita e extrema direita após o TSE bater o martelo da inelegibilidade de seu principal expoente hoje no país. A dúvida é se esse segmento terá tempo e convergência para forjar seu novo protagonista.

“Eu não acredito que exista um nome de grande peso para ser um substituto do personagem político Bolsonaro daqui a quatro anos, por um motivo muito simples: Bolsonaro não deixou um legado no âmbito da direita para conseguir levar a sua narrativa adiante. Teve um contexto de pandemia, um contexto político e social, e uma série de erros que o levaram a se perder politicamente e se tornar inelegível”, afirmou à RFI o cientista político e professor do UDF (Centro Universitário do Distrito Federal) André Rosa.

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