Governadores e prefeitos começam a desembarcar, hoje, em Brasília, para pressionar deputados por mudanças no texto da reforma tributária. Apesar das muitas divergências em relação ao projeto — que pode não ser aprovado nesta semana, apesar de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter afirmado que quer liquidar o assunto nas próximas horas —, há ao menos um consenso: como está sendo construído, várias unidades da Federação e prefeituras asseguram que sairão perdendo ainda mais arrecadação.
Sete governadores vão participar do encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) para pressionar deputados dos seus estados por mudanças no texto do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Estão previstas as presenças dos governadores Cláudio Castro (RJ), Eduardo Leite (RS), Romeu Zema (MG) e Tarcísio de Freitas (SP) — entre outros.
O governador paulista lidera o grupo que se opõe à criação do Conselho Federativo, colegiado que vai gerir o futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — substituto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Serviços (ISS). Os estados temem perder autonomia na gestão dos recursos com o IBS.
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