Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Estudo prevê ao menos 44 mil mortes de covid-19 no Brasil. Isolar só idosos eleva nº para 529 mil; de O Estado de São Paulo

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O abrandamento da quarentena é uma das medidas defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, que alega risco de colapso econômico, mas estratégia coloca muito mais gente em risco de morte. Quarentena no Estado de São Paulo fez com que baixasse o movimento no Metrô de São Paulo Foto: Nelson Atoine

Uma estratégia de isolamento social que só mantenha idosos em casa, como sugere o presidente Jair Bolsonaro, ainda poderia levar à morte mais de 529 mil pessoas no Brasil em decorrência da covid-19. A taxa é um pouco menos da metade da que poderia ocorrer se nada fosse feito no País para conter a dispersão do novo coronavírus. Mas é muito mais alta do que os resultados que poderiam ser conseguidos com uma estratégia rápida e ampla de isolamento social.

Os números fazem parte da nova pesquisa do Grupo de Resposta à Covid-19 do Imperial College de Londres, instituição que vem fazendo quase em tempo real projeções matemáticas do crescimento da pandemia e avaliações das ações em andamento. Foi um trabalho dessa equipe com projeções para os Estados Unidos e o Reino Unido, que fez o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recuar sobre a ideia de adotar um isolamento vertical. Johnson foi diagnosticado com coronavírus nesta sexta-feira, 27.

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