A divulgação de que verbas de estatais e da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) irrigaram sites conhecidos por divulgarem notícias falsas e fazerem ataques a instituições lançou luz sobre um tipo de ferramenta pouco conhecida no Brasil: a mídia programática.
Este mecanismo utiliza algoritmos para determinar quais sites ou aplicativos de telefone celular devem receber anúncios de uma determinada campanha. De acordo com reportagens publicadas ao longo da semana pelo GLOBO e com um relatório divulgado na terça-feira pela CPMI das Fake News, isso permite que dinheiro público monetize sites, canais do YouTube e aplicativos de celular que divulgam conteúdo considerado “inadequado” como pornografia, notícias falsas e a defesa de uma intervenção militar. Em campanhas de governos, a discussão é ainda mais delicada porque os anúncios não preveem vendas de produtos específicos para um público-alvo exato.
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