Porto Alegre, sexta, 26 de abril de 2024
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Reabertura de setores ameniza queda de vendas no Rio Grande do Sul; Jornal do Comércio

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Indústria de tratores desponta na recuperação de vendas, com alta de 16% no fim de maio MARCO QUINTANA/JC

 

 

Do susto inicial com queda de quase 30%, o valor diário de vendas com notas fiscais eletrônicas registra recuo médio de 12% em quase 80 dias da adoção de medidas mais restritivas a setores econômicos no Rio Grande do Sul. Dados do boletim da Secretaria Estadual da Fazenda, liberados nesta quarta-feira (3), apontam que, na última semana de maio, a movimentação de vendas ficou em R$ 1,76 bilhão ao dia frente a R$ 2 bilhões do mesmo período de 2019.

Mesmo que a Receita Estadual considere que há “uma tendência de recuperação” nas emissões, o confronto com as semanas anteriores a 20 de março, quando começam medidas de distanciamento em Porto Alegre estendendo-se depois a todo o Estado, indica uma brutal diferença no ritmo de vendas. Na semana de 16 a 20 de março, o fluxo chegou a R$ 2,7 bilhões. O Rio Grande do Sul vinha com desempenho superior na atividade frente ao ano passado, que foi prejudicado pelo impacto das medidas de contenção para evitar maior velocidade de transmissão do novo coronavírus.
Nas últimas semanas, há uma redução da atividade, mas a emissão de notas reduz em ritmo muito mais fraco. O boletim aponta quedas de 1%, 2% e 3% nas últimas três semanas, respectivamente. A comparação é sempre com 2019, ressalta a Fazenda. “Esse índice chegou a ser de -31%”, salienta o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, em nota.

Atualmente, a maior parte dos setores já está operando, alguns como o varejo e ramos de serviços com menor capacidade. A indústria registrou queda de 14% nas vendas na semana passada. Em abril, chegou a ter queda de 41%. A média de 75 dias é perda de 17% no fluxo. O boletim mostrou que o setor de tratores e implementos agrícolas, com alta de 16%, desponta entre atividades que estão recuperando negócios nas últimas semanas, mas no período ainda amarga queda de 15% nas vendas.

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