A abstenção em eleições vem crescendo gradativamente nos últimos anos no Rio Grande do Sul. O fenômeno se repete em Porto Alegre, como mostrou reportagem do Jornal do Comércio. Em pleitos municipais na Capital, por exemplo, o número de eleitores que não foram às urnas cresceu de 16,3%, no 1º turno de 2008, para 25,2% no 2º turno de 2016.
Considerando esse cenário e a pandemia do novo coronavírus em 2020, e com boa parte do eleitorado gaúcho entre o público considerado grupo de risco, a tendência poderia se manter na eleição deste ano. Entretanto, pesquisa eleitoral realizada no final da semana passada, entre os dias 27 de outubro e 1º de novembro, aponta que a esmagadora maioria pretende votar no 1º turno.
Levantamento do IRP – Instituto Reality de Pesquisas, contratado pela agência Euro, aponta que 91% dos eleitores pretendem votar no pleito à prefeitura da Capital em 15 de novembro. Os dados foram obtidos em resposta espontânea. Outros 5,9% não pretendem ir às urnas, e 3,1% não sabe ou não opinou. A se confirmar o prognóstico, a participação seria a maior das últimas eleições em Porto Alegre.
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