Porto Alegre, segunda, 06 de maio de 2024
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Marcha de ultranacionalistas em Jerusalém é primeiro desafio de novo governo israelense; RFI

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O novo governo de Israel na segunda-feira, 14 de junho, aprovou um desfile contencioso de nacionalistas israelenses através de áreas palestinas ao redor da Cidade Velha de Jerusalém, preparando o cenário para possíveis confrontos renovados apenas semanas após uma guerra de 11 dias com militantes do Hamas na Faixa de Gaza. O Hamas pediu aos palestinos que "resistissem" à marcha. AP - Ariel Schalit

 

 

Nem bem tomou posse como novo primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett enfrentará, nesta terça-feira, seu primeiro desafio à frente da coalizão que derrubou o ex-premiê Benjamin Netanyahu. Bennett foi empossado no domingo à noite e só começou seu mandato nesta segunda-feira. Mas, em seu segundo dia como premiê, deve enfrentar a realização de uma marcha de ultranacionalistas em Jerusalém.

A manifestação pode reacender o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas, da Faixa de Gaza, como o que aconteceu há dois meses.

A marcha tinha sido marcada para 10 de maio, mas foi suspensa justamente por causa da escalada de tensão regional e de ameaças do Hamas de que iria retaliar com violência caso ela ocorresse. Apesar da suspensão, outros motivos levaram o Hamas a atacar Jerusalém com foguetes de longo alcance nesse mesmo dia.

O que se seguiu foram 11 dias de ataques e contra-ataques entre Israel e o Hamas, que causaram mais de 250 mortes do lado palestino e 15 do lado israelense. Agora, o grupo islâmico Hamas já alertou que pode reagir e essa nova passeata.A chamada “Marcha das Bandeiras”, organizada por grupos de extrema-direita, é uma tradicional passeata com bandeiras de Israel para celebrar o Dia de Jerusalém, data que comemora a conquista de Jerusalém Oriental por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

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