Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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Bruxelas e Washington abrem as portas ao fim das sanções contra a Venezuela; El País

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Borrell e Blinken emitem um comunicado conjunto em que advogam a favor de uma “solução pacífica” e oferecem concessões caso Nicolás Maduro avance rumo a uma saída negociada da crise. Josep Borrell, na cúpula europeia de Bruxelas na sexta-feira.JOHANNA GERON / POOL / EFE

 

 

Pela primeira vez em muito tempo, a União Europeia e os EUA lidam com a crise política e econômica da Venezuela em total sintonia e se mostram favoráveis a levantar as sanções que castigam o país latino-americano. O Alto Representante de Política Externa da UE, Josep Borrell, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, emitiram na sexta-feira um comunicado conjunto em que advogam por uma “solução pacífica” que parta “do próprio povo venezuelano” e que seja canalizada através das estruturas políticas do país caribenho.

Os dois principais responsáveis da diplomacia europeia e norte-americana também pedem “a libertação incondicional de todos os presos injustamente por motivos políticos”, assim como a restauração de todos os processos democráticos colocados em risco pelo presidente Nicolás Maduro e a realização de eleições livres em novembro.

Se todos esses passos forem dados, os responsáveis pela diplomacia em Washington e Bruxelas assumem um compromisso importante ao abrir as portas a uma revisão da política de sanções aplicada ao país latino-americano. “Avaliamos os avanços substanciais e críveis para restaurar os processos democráticos e as instituições na Venezuela e estamos dispostos a revisar a política de sanções na base de um progresso significativo em uma negociação ampla”, diz o comunicado, emitido no final da sexta-feira após várias semanas de gestação.

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