Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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Israel retoma uso obrigatório de máscaras em lugares fechados após repique de contágios pela variante delta; El País

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Autoridades sanitárias recomendam também sua utilização em grandes concentrações ao ar livre. Marcha do Orgulho em Tel Aviv, nesta sexta-feira.ARIEL SCHALIT / AP

Durou só 10 dias a possibilidade de ficar sem máscara em lugares fechados em Israel. As autoridades sanitárias do país reimpuseram na sexta-feira feira sua obrigatoriedade, em caráter urgente (entrou em vigor ao meio-dia, hora local, poucas horas depois de a medida ser anunciada) devido ao repique exponencial de casos registrados desde o dia 15, que saltaram de praticamente zero para mais de 200 na quinta-feira. Em 70% dos casos, esses novos contágios se devem à propagação em várias populações do país da variante delta da covid-19, surgida originalmente na Índia.

“Teria sido preferível manter o uso de máscaras todo este tempo”, admitiu o coordenador nacional da luta contra a pandemia, o médico sanitarista Nachman Ash, depois de anunciar na rádio pública a reimposição da medida. A decisão coincide com o maior registro de novos casos (227) desde 7 de abril, com uma taxa de positividade de 0,6% nos exames de detecção efetuados.

O coordenador sanitário considera que Israel não enfrenta por enquanto uma quarta onda da pandemia, embora alerte que a rapidez de sua propagação aponta para um “risco potencial”. “Confiamos em que a vacinação maciça evitará um aumento de casos graves com hospitalizações”, afirmou Ash. A maioria dos novos casos é de indivíduos assintomáticos ou com sintomas leves, afetando principalmente menores de 16 anos, faixa etária em que o índice de imunização chega a apenas 5%, concentrada no intervalo de 12 a 15 anos de idade.

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