Um cientista que estudou atentamente os registros públicos dos primeiros casos de covid-19 na China relatou nesta quinta-feira, 18, que uma influente pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) provavelmente cometeu erros em relação à cronologia inicial da pandemia. A nova análise sugere que o primeiro paciente com coronavírus de que se tem notícia era um vendedora em um grande mercado de animais de Wuhan, não um contador que vivia a muitos quilômetros dele.
A busca pelo marco zero da maior catástrofe de saúde pública em um século alimentou batalhas geopolíticas, com poucos fatos novos surgindo nos últimos meses para resolver a questão.
O cientista Michael Worobey, da Universidade do Arizona, um dos principais especialistas em rastrear a evolução de diferentes vírus, encontrou discrepâncias na linha do tempo ao vasculhar o que já havia sido tornado público em jornais médicos, bem como entrevistas em vídeo em um meio de comunicação chinês com pessoas que, acreditava-se, foram as duas primeiras infecções documentadas.
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