Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Presidente da Fecomércio-RS avalia Taxa Selic a 9,25% a.a.

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"Estamos com patamares de endividamento e inadimplência ainda superiores ao que antecedeu a tragédia natural e entramos num ciclo de alta de juros, que tende naturalmente a reduzir a atividade econômica e impulsionar a inadimplência”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Foto: Arquivo

O Banco Central optou por continuar a aumentar a Selic em 1,5 p.p. como na última reunião, elevando a Selic, assim, para 9,25% a.a..  Na avaliação do presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, essa decisão vem em linha com o que já havia sido antecipado no último comunicado. “Um choque de 1,5 p.p. não é um choque desprezível e com a atividade já mostrando perda de tração, a alta dos juros básicos da economia deve representar impactos relevantes nos próximos meses.”

O problema, porém segundo Bohn, continua sendo a desancoragem das expectativas, especialmente motivada pela dinâmica das finanças públicas. O abandono da âncora fiscal do Teto de Gastos com as mudanças recentemente aprovadas pelo Legislativo foi certamente um elemento relevante na composição das expectativas nas últimas semanas. “Como temos reiterado, a Fecomércio-RS sempre defendeu uma política fiscal responsável por que sabe que esse é o caminho para taxas de juros estruturalmente mais baixas – algo fundamental para a dinâmica saudável da atividade econômica.”, diz Bohn.