Uma delação premiada revela um suposto caso de pagamento de propina ao atual prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB), de até R$ 40 mil por mês, para manter contratos de cerca de R$ 27 milhões com uma empresa que administrou as áreas da saúde e da educação no município.
Lara afirma que as denúncias não são verdadeiras e que os contratos, que são de 2018, foram extintos e passaram por aprovação do Tribunal de Contas. O prefeito afirma ainda que não conhece o delator e que vai processá-lo na Justiça. Divaldo Lara diz acreditar que quando os fatos forem aprofundados pela Justiça, serão julgados improcedentes. A defesa do prefeito ainda disse que a delação citada na reportagem foi impugnada judicialmente porque o colaborador teria descumprido cláusulas do acordo firmado com a Justiça.
O esquema foi descoberto depois que o dono da Ação Sistema de Saúde e Assistência Social, Giovani Collovini Martins, firmou delação em uma investigação do Ministério Público. A defesa do delator disse que não houve nenhum descumprimento de requisitos legais.
A organização administrava postos de saúde e ambulâncias do Samu. Para este contrato e outro, com o município de Santana do Livramento, teriam sido distribuídos R$ 800 mil em propina. O valor seria dividido entre os dois municípios.
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