Porto Alegre, sexta, 17 de maio de 2024
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Republicanos se afasta de Bolsonaro e fica dividido entre Moro e Lula; O Estado de São Paulo

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Cúpula do partido ligado à Igreja Universal age para conter racha na sigla, que já não garante apoio à campanha de reeleição do presidente; legenda pode ficar ‘neutra’. O presidente Jair Bolsonaro; Republicanos faz parte do governo. Foto: Filipe Araujo/AFP

Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, o partido Republicanos já não garante apoio à campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A cúpula da legenda atua agora para contornar um racha provocado por parlamentares que não desejam se vincular à impopularidade do chefe do Executivo. Uma ala quer ficar ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente no Nordeste, enquanto outra se move em direção ao ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), visto como a alternativa à direita. Diante do impasse, ganha força a opção pela chamada “neutralidade” na disputa, ao menos no primeiro turno.

Mais do que uma bancada de apoio ao governo no Congresso, o Republicanos faz parte do primeiro escalão bolsonarista. Além do ministro da Cidadania, João Roma, emplacou apadrinhados em outros cargos, como na presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e numa diretoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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