Porto Alegre, sábado, 27 de abril de 2024
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Bolsonaro usa reunião com embaixadores para fazer novos ataques sem provas às urnas eletrônicas e ao TSE, por Alice Cravo, Eliane Oliveira, Jussara Soares e Mariana Muniz/O Globo

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Bolsonaro usa reunião com embaixadores para fazer novos ataques sem provas às urnas eletrônicas e ao TSE, por Alice Cravo, Eliane Oliveira, Jussara Soares e Mariana Muniz/O Globo Presidente também criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou novamente as urnas eletrônicas em evento com embaixadores nesta segunda-feira Reprodução Por Alice Cravo, Eliane Oliveira, Jussara Soares e Mariana Muniz — Brasília 18/07/2022 16h46 Atualizado há uma hora Bolsonaro usa reunião com embaixadores para fazer novos ataques sem provas às urnas eletrônicas e ao TSEO presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou novamente as urnas eletrônicas em evento com embaixadores nesta segunda-feira Reprodução

 

 

O presidente Jair Bolsonaro usou a reunião com embaixadores na tarde desta segunda-feira para, sem provas, fazer ataques às urnas eletrônicas e colocar em dúvida o processo eleitoral brasileiro. Em discurso, o chefe do Executivo voltou a fazer acusações infundadas sobre a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, além de criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em evento no Paraná logo depois, o presidente do TSE, Edson Fachin, fez um discurso duro e, sem citar nomes, pediu um ‘basta à desinformação e ao populismo autoritário’. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), e presidenciáveis também condenaram as declarações de Bolsonaro a embaixadores.

— Quando se fala em eleições, vem à nossa cabeça transparência. E o senhor Barroso (Luís Roberto Barroso, ex-presidente do TSE) , também como senhor Edson Fachin (presidente do TSE), começaram a andar pelo mundo me criticando, como se eu estivesse preparando um golpe. É exatamente o contrário o que está acontecendo — afirmou Bolsonaro. — Não é o TSE que conta os votos, é uma empresa terceirizada. Acho que nem precisava continuar essa explanação aqui. Nós queremos obviamente, estamos lutando para apresentar uma saída para isso tudo. Nós queremos confiança e transparência no sistema eleitoral brasileiro — disse o presidente.

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