Os países da Europa estão passando atualmente por uma forte onda de calor, que tem ocasionado em mortes e várias queimadas. As altas temperaturas, no entanto, não são exclusivas do continente do Hemisfério norte. Em um cenário de mudanças climáticas, o Rio Grande do Sul, por exemplo, teve um verão bem intenso este ano e a tendência para as próximas décadas, segundo o climatologista do Centro Polar e Climático da Ufrgs, Francisco Eliseu Aquino, é que os invernos também tenham termômetros com marcas maiores, mas com episódios de frio rigoroso.
Conforme Aquino, os estudos indicam que a temperatura média dos invernos no RS aumentou. “Eles (os invernos) não são mais tão frios, como os vistos pelos nossos avós e bisavós. Os cenários futuros para a região do Rio Grande do Sul indicam que a gente vai ter maior variabilidade: poucos dias muito frios, mantendo aquela média de invernos ‘mornos'”, informa.
Com a mudança climática, a tendência também é que Rio Grande do Sul tenha nos próximos anos dias estranhamente quentes em épocas de mais frio e eventos de precipitação concentrada, trazendo muita chuva em um curto espaço de tempo.
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