Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Golpes bancários disparam no País e devem gerar prejuízos de pelo menos R$ 2,5 bilhões neste ano. por Bruna Arimathea, Bruno Romani, Fernanda Guimarães e Guilherme Guerra/O Estado de São Paulo

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De roubo de dados à ‘engenharia social’, brasileiro está com a vida financeira exposta: segundo pesquisa, problema é comparativamente mais grave no Brasil do que no resto do mundo. Na comparação com outros países do globo, Brasil tem situação pior em relação a segurança de dados dos usuários do sistema bancário. Foto: Ssteve Marcus/Reuters

 

 

O volume de golpes no sistema financeiro nacional deverá alcançar a marca de R$ 2,5 bilhões neste ano. E a estimativa é de que parte considerável desse montante (R$ 1,8 bilhão, ou 70%) esteja concentrada no Pix, sistema de pagamento instantâneos do Banco Central (BC). A estimativa dos bancos para o fechamento de 2022, obtida pelo Estadão, leva em conta os dados até junho, período em que as fraudes atingiram R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 900 milhões por meio do Pix.

Fontes do sistema bancário disseram que esse número, contudo, pode estar subestimado, já que nem todos os golpes e assaltos são reportados aos bancos pelos clientes. Oficialmente, não existe um número consolidado. Ao longo da pandemia e com aumento da digitalização dos consumidores, com mais transações sendo realizadas online, o cálculo é de que as fraudes tenham triplicado em dois anos. O Pix entrou em operação em 2020, rapidamente se popularizando entre os clientes de bancos.

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