A decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de autorizar buscas contra empresários bolsonaristas gerou nesta terça-feira (23) novos atritos entre o Planalto e o Judiciário a pouco mais de um mês das eleições.
Os alvos da operação pedida pela PF (Polícia Federal) e autorizada por Moraes foram empresários que, em um grupo de mensagens privadas no WhatsApp, defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de outubro.
Além das buscas, Moraes determinou que os empresários sejam ouvidos pela PF e o bloqueio de suas respectivas redes sociais. A operação irritou o procurador-geral da República, Augusto Aras, e gerou questionamentos de advogados.
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