Os cubanos aprovaram, em referendo, o novo “código da família”, que inclui o casamento homoafetivo. 66% dos eleitores votaram a favor do texto, que entrou em vigor assim que o resultado foi anunciado. A nova legislação também prevê a adoção de filhos por casais do mesmo sexo e reconhece a barriga solidária, também conhecida como barriga de aluguel, desde que sem fins lucrativos.
O governo comunista fez campanha a favor da nova legislação, entrando em conflito com setores conservadores da sociedade cubana, que pediam que os eleitores votassem contra ou se abstivessem. Além disso, críticos do regime afirmam que a peça tenta esconder outras perseguições do regime, como as realizadas no ano passado, quando milhões de pessoas pediam por eleições diretas na Ilha.
Na América Latina, o casamento igualitário é legal no Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia, Equador, Costa Rica, Chile e em vários estados mexicanos.
