A disputa de território entre traficantes e milicianos no Morro do Fubá, em Campinho, na Zona Norte do Rio, tem afetado de tal forma a rotina de alunos e funcionários da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques que virou tema de palestra. Por causa dos tiroteios constantes — que se intensificaram em julho deste ano — a instituição, que fica no bairro vizinho de Cascadura, se viu obrigada a suspender aulas das faculdades e do ensino básico em diversas ocasiões, além de voltar ao ensino remoto para a parte teórica dos cursos. A violência na área chegou a tal ponto que a direção da Souza Marques, responsável por um dos principais cursos de Medicina do Rio, decidiu contratar uma profissional de segurança pública para orientar a comunidade acadêmica sobre como agir em situações de risco.
— Logo que começaram a ocorrer tiroteios mais intensos, a partir do segundo semestre deste ano, nós procuramos ajuda dessa palestrante para nos orientar sobre o que fazer diante desses conflitos. Fizemos em duas ocasiões no mês de agosto, em dois turnos, para atender todos os departamentos, e devemos fazer outras futuramente — explicou Leopoldina de Souza Marques, presidente da fundação.
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