Foram retiradas as gaiolas instaladas pelo Complexo Refúgio do Lago no Parque da Redenção, em Porto Alegre, para capturar gambás que circulam pelo local. Hoje pela manhã, os sócios do estabelecimento se reuniram com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), que, por sua vez, confirmou a notificação do complexo gastronômico. “Orientamos para que os restaurantes mantenham bem fechadas as lixeiras para que os animais não se aproximem em busca de comida”, disse o secretário Germano Bremm, titular da Smamus.
A presença das armadilhas na área foi alvo de protesto na noite de quinta-feira por parte de 25 integrantes do Coletivo Preserva Redenção, que atua no parque e questionou a viabilidade das gaiolas e a destinação dos animais capturados. Um dos sócios do complexo, Pedro Santarem, afirma que os objetos foram postos no local para inibir a circulação de gambás que perturbariam pessoas, inclusive crianças, bem como pets.
“Fizemos na melhor das intenções. Como não temos a expertise para realizar esta retirada dos animais, contratamos uma empresa para isto. Eles fizeram o registro. Nos alertaram e prontamente recorremos às orientações técnicas necessárias”, disse Santarem, reforçando que ainda não havia tido acesso à nota da secretaria. O complexo em si foi instalado na antiga área onde havia uma clareira, que substituiu o orquidário, demolido em 2018 após ter sido danificado por temporal três anos antes.
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