O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque já tem na manga um argumento para justificar o fato de ter guardado dentro de seu ministério, por sete meses, um kit com relógio e outros itens de ouro enviados como presente ao governo Jair Bolsonaro pelo regime da Arábia Saudita.
Na próxima terça-feira, quando o ex-ministro vai depor à Polícia Federal, Albuquerque dirá que aguardava um desfecho sobre a apreensão das joias de diamantes destinadas a Michelle Bolsonaro e que ficaram retidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos (SP). O depoimento seria nesta quinta-feira, mas foi adiado para semana que vem a pedido da defesa do ex-ministro.
A comitiva de Bento Albuquerque trouxe dois pacotes com presentes e uma escultura enviados pelo regime da Arábia Saudita em outubro de 2021. Ele permaneceu no comando do ministério de Minas de Energia até maio de 2022. Uma caixa com relógio e outras peças que entraram no Brasil foi entregue a Bolsonaro em novembro do ano passado, quando o Ministério de Minas e Energia era comandado por Adolfo Sachsida.
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