Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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Emendas para ministros irritam Congresso, e Planalto pede que repasses sejam desfeitos, por Thiago Resende e Julia Chaib/Folha de São Paulo

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Verba usada saiu dos R$ 9,9 bilhões que Lula herdou após fim das emendas de relator; ministro da Agricultura é principal alvo de pressão. Arthur Lira e o presidente Lula - Mauro Pimentel-1.jan.23/AFP

 

 

O centrão se irritou ao saber que o governo usou a verba que herdou das extintas emendas de relator para destinar dinheiro para as bases eleitorais de ministros. Alertado sobre o risco de uma nova crise na articulação política, o Palácio do Planalto cobrou explicações e determinou que parte dos repasses seja desfeita.

A Folha mostrou na terça-feira (20) que o presidente Lula (PT) destravou os recursos que recebeu com o fim das emendas de relator, mas a primeira distribuição privilegiou estados de ministros do governo —principalmente Mato Grosso, de Carlos Fávaro (Agricultura), e Pará, de Jader Filho (Cidades).

No caso de Jader Filho, o governo argumenta que há uma justificativa para o repasse, pois o contrato é para preparar Belém, no Pará, para sediar a reunião global do clima (COP30) em novembro de 2025.

Fávaro tem sido o principal alvo da pressão.

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